domingo, 20 de setembro de 2015

Filme Superpai, uma resenha



O cinema nacional, esta em busca de alcançar seu espaço, e a equipe de Superpai procurou cavar esse espaço no disputado mercado das comédias, com o controverso universo do “politicamente incorreto”. Um curioso fato sobre esse filme é que o roteiro foi baseado em um script inglês não filmado, e os produtores perceberam que renderia uma grande comédia brasileira.

A história permeia em volta de um adolescente tardio, que reluta em sucumbir à vida adulta, trata-se de Diogo (Danton Mello). Na trama, Diogo é um pai de família desempregado, pouco atencioso e que não se importa em dar um bom exemplo ao filho Luca, de seis anos. Casado com Mariana (Monica Iozzi), ela ama o marido, mas já não suporta mais suas atitudes infantis, ele parece não ter criado juízo. Tudo começa quando após 20 anos de sua formatura vê a chance de recuperar sua popularidade e ficar com sua paixão da época, em uma grande festa que a turma da escola faz para se reencontrarem. Mas para que isso aconteça, vai lhe custar muito caro. No grande dia da festa a sogra dele se acidenta, tirando assim a sua esposa de casa, Diogo terá que cuidar do filho pequeno. Não querendo perder a festa ele bola com seus amigos de deixar o menino em uma creche noturna. Até então tudo parece estar dando certo, sua esposa não precisaria saber de nada. Mas acontece que na hora de pegar seu filho de volta Diogo pega a criança errada, por engano agora ele está com um menino coreano. Começa então uma grande aventura em busca de recuperar o filho de Diogo e devolver a criança de alguém. A noite é longa e promete tirar muitas risadas, ao lado dos amigos dele, César (Antonio Tabet), Nando (Thogun Teixeira) e Júlia (Dani Calabresa). Basicamente no desenrolar da trama, vemos os desafios para Diogo em deixar de ser um adolescente crescido e aprender com seus erros a ser um adulto, marido e pai.

O filme realmente me surpreendeu, além de ser coberto de aventuras engraçadas temos a quebra de estereótipos contra homossexuais, isso porque a figura de Nando, negro e homossexual, é também a de único amigo bem sucedido e consciente. É um alívio ver uma comédia nacional que desarma o estereótipo do gay caricato. Essa nova geração de filmes nacionais obterá muito êxito se continuar propagando a quebra do preconceito. O que acabou decepcionando foi o fato de perceber que ao final, mesmo depois de tudo ter acontecido, os personagens não evoluíram, como se aquela lição não fosse suficiente.

Você possivelmente só viu criticas e lados negativos do filme, mas estou aqui para dizer que, se você não assistiu, assista e tire suas próprias conclusões. Sabemos a mania que os próprios brasileiros tem de criticar filmes nacionais. Deixe nos comentários sua opinião também.

Confira o trailer


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