O Brasil vive um surto de microcefalia. A microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores do que o normal pra sua idade, o que prejudica o seu desenvolvimento mental, porque os ossos da cabeça, que ao nascimento estão separados, se unem muito cedo, impedindo que o cérebro cresça e desenvolva suas capacidades normalmente.
A criança com microcefalia, pode precisar de cuidados por toda a vida, mas isso é normalmente confirmado depois do primeiro ano de vida e irá depender muito do quanto o cérebro conseguiu se desenvolver e que partes do cérebro estão mais comprometidas.
A microcefalia pode ser causada pela picada do mosquito Aedes Aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. As mulheres gravidas afetadas pelo zika vírus têm grandes chances de ter filhos com microcefalia.
De acordo com o Ministério da Saúde, as investigações sobre microcefalia e o Zika vírus devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.
Apesar de os médicos estarem fazendo muitas pesquisas para o combate dessa doença, o sensacionalismo exacerbado da imprensa ainda assusta e muito a população brasileira.
Diante desse cenário criado pelo jornalismo sensacionalista, pessoas em geral especialmente as gestantes, se espantam de maneira absurda com a ideia de serem picadas pelo tal mosquito. Vemos casos de indivíduos que se isolam em suas casas com medo de serem infectados e vivem na neurose cheios de preocupações, receios e cuidados. Esses são os reflexos das atitudes exageradas nas mídias que visam adquirir mais audiência a todo custo. Não negamos o fato de que providências devam ser tomadas e cuidados são essenciais, mas existem exageros e mitos se criando nesse meio. Esse pânico está se generalizando e afetando pessoas de diversas formas.
Os mais diversos especialistas no assunto, declaram que não existe motivo para tanto pânico no Brasil por conta do vírus, mas sim mobilizações conscientes. Segundo eles, a zika deve ser monitorada com atenção nas grávidas, e mais pesquisas precisam ser feitas para compreender os efeitos do vírus e saber porque algumas pessoas sofrem apenas sintomas sem gravidades, enquanto algumas manifestam problemas neurológicos e fetos podem ter o desenvolvimento gravemente afetados. Unanimadamente entre especialistas é a necessidade de controlar o mosquito.