sexta-feira, 3 de julho de 2015

A vida por um tuíte


Diante dessa nova era tecnológica, onde todos estão conectados às redes sociais e portais que funcionam em tempo instantâneo, existem vários temas que podemos abordar e refletir, sejam os lados positivos ou negativos. Aqui serão expressos casos onde as pessoas fazem de tudo para ganhar visibilidade, curtidas e compartilhamentos em suas postagens e acabam não se dando bem com os resultados, ocorrendo assim linchamento virtual.

Um grande exemplo disso é o caso de Justine Sacco, que teria usado da rede social Twitter para fazer uma piadinha racista, “Vou para a África. Espero não contrair AIDS. É brincadeira. Sou branca”, diz ela. Após 11 horas de voo enquanto o celular estava descarregado, muita coisa aconteceu. Aquele tuíte se tornou o maior trending topic mundial do Twitter. Causou muita indignação nas pessoas ao verem seu suposto racismo e ignorância, o que custou muito caro para a jovem que trabalhava com Relações Públicas. Além disso, se tornou uma ocupação para os desocupados na net. A vida dela não seria mais a mesma depois desse ocorrido. No momento em que ela desceu no aeroporto dezenas de milhares de pessoas já tinham tuitado em resposta a ela de maneira muito enfurecida e inconformada. A melhor amiga dela excluiu o tuíte e a conta de Justine, mas já não adiantava mais, aquilo marcou. A fúria coletiva costuma tomar conta diante de casos como esse.

A tuitada racista de Justine Sacco que provocou a polêmica: “Vou para a África. Espero não contrair AIDS. É brincadeira. Sou branca”.

Na ascensão do Twitter, ocorre diariamente casos que provocam polemicas, como o caso de A. A. Gill, que certa vez escreveu sua experiência ao ir em um Safári na Tanzânia, no qual atirou em um babuíno, “Disseram que eles são difíceis de acertar. Sobem nas árvores, fazem o possível para salvar a vida. São duros de matar, os babuínos. Mas esse não. Uma bala .357 de ponta redonda estourou seus pulmões”, declara, “queria experimentar a sensação de matar alguém, um desconhecido”. Logo em seguida da postagem, em questão de minutos, em meio a centenas de mensagens respondendo o post veio uma pergunta que muito chamou a atenção “na escola, você perseguiu os mais fracos? ”.

Mais uma vez, a fúria coletiva é como se derrubasse poder de uma hierarquia e fizesse justiça tornando democrático. Com o tempo as campanhas passaram a se multiplicar, onde qualquer um que desse a impressão de ter feito algo considerado errado, sofreia a justiça. Atualmente está muito presente em todas as redes sociais essa defesa aos direitos humanos em todos os aspectos, indo contra ao racismo, preconceitos, dentre outras coisas, qualquer tipo de discriminação.

Esses são apenas alguns casos dentre os muitos outros que existem nesse meio virtual, espalhado por todo o mundo.

A maior punição para essa prática seria a sua própria exclusão da sociedade como cidadão por outros cidadãos. Ainda existem os que lutam pela chamada “liberdade de expressão” e os conceitos de politicamente incorreto, mas estão cientes das punições que obterão perante a própria lei que rege em defesa dos direitos humanos.

Agradecimentos especiais: Geovani Fabri

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