quinta-feira, 25 de agosto de 2016

9 meses (Oração do bebê)

Foto: divulgação

E o "na vitrola" de hoje fica com a música que todas as gestantes deveriam ouvir durante a gestação inteirinha. A canção "9 meses" de Bárbara Dias. Em minha opinião é a música que mais bem descreve esse momento fantástico na vida da mulher que é a gravidez... sempre me emociono ao ouvi-la, sendo assim não poderia deixar de compartilhar. A letra é capaz de comover não só a mulher que está prestes a ser mãe, mas aquela que já é e aquela que sonha um dia em ser... arrisco até em dizer que toca os sentimentos até mesmo daquelas que não se enquadram em nenhum dos casos, sendo assim também para os homens. 


Produção Biarte
Realização: Música & Cia
Direção Geral: Bia Oliveira
Música: 9 Meses
Cantor: Bárbara Dias
Compositor: Bárbara Dias
Violão: Marcio Souza
Stylist: Isadora Alves
Vídeo: agentejunto filmes

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9 Meses (Oração do Bebê)
(Bárbara Dias)

Um mês e o tempo voa, eu já sou
E você nem descobriu
São dois e chega perto, mas eu ainda sou
Pequeno demais, viu?
Três meses e o tormento
Esse teu sofrimento eu também já posso sentir
Vê se aquieta o coração
Pra quando eu sair daqui

Talvez eu dê trabalho, uma vida de despesas
Mas por favor me deixa ficar
E se por um acaso, eu não tiver seus olhos
Você ainda vai me amar
Eu sei que a ansiedade é quase uma inimiga
Mas eu não quero ser confusão
Então por favor, me deixa na sua vida
Mas vê se aquieta o seu coração

Se é tempestade, todo medo
Se for arrependimento, por favor tira daí
Você ainda não me tem inteiro
Nem me conhece direito, mas já posso te ouvir
E quando a barriga for crescendo
Você ainda vai ser linda e eu nem preciso te ver
Seca o choro e fica aqui comigo
Que até assim tristinha, eu já sei que eu amo você

Quatro meses, tempo eu te imploro paciência
Eu vim do céu por causa do amor
No quinto faltam quatro e eu aposto que os presentes
Já tão vindo em rosa ou azul
E quando chega o sexto todo mundo já vê
Que você não anda sozinha
O sétimo eu já tenho lencinhos com meu nome
Desculpa pai, mas ela é só minha

Se é tempestade, todo medo
Se for arrependimento, por favor tira daí
Você ainda não me tem inteiro
Nem me conhece direito, mas já posso te ouvir
E quando a barriga for crescendo
Você ainda vai ser linda e eu nem preciso te ver
Seca o choro e fica aqui comigo
Que até assim tristinha, eu já sei que eu amo você

Oitavo mês aguenta, que eu já tô chegando
Só quero um jeito de te encontrar
No nono vem a pressa, a dor, o choro, a gente
Desculpa você ter que sangrar
E por mais uns anos você vai fazer planos
Pensando se eles servem pra mim

E eu vou te acordar, bem de madrugada
Você vai me amar mesmo assim
O meu primeiro passo, vai ser no seu abraço
Me segura quando eu cair
E no final do dia é só a tua voz
Que vai poder me fazer dormir

Se é tempestade, todo medo
Se for arrependimento, por favor tira daí
Você ainda não me tem inteiro
Nem me conhece direito, mas já posso te ouvir
E quando a barriga for crescendo
Você ainda vai ser linda e eu nem preciso te ver
Seca o choro e fica aqui comigo
Que até assim tristinha, eu já sei que eu amo você...



De repente: mãe




O que esperar quando você está esperando? Parece ser uma grande questão que remete há muitas reflexões. Esse é também o título de um livro fantástico, um guia completo que de maneira muito clara e abrangente acompanha mês a mês todas as fases da gestação, um verdadeiro manual que deveria ser de lei aos papais e mamães, em especial se forem de primeira viagem. Então como de costume vocês sabem que gosto de indicar livros, fica mais essa dica. É um livro bem grandinho, mas não se assuste... eu indico que você o leia de acordo com o mês da gestação que você está, não se desespere e queira saber tudo de uma vez porque é muuuuito conteúdo... para cada mês tem um capítulo em especial relatando tudo sobre esse período, os sintomas comuns, dicas, procedimentos do pré-natal, etc. É um guia que relata desde o planejamento, aquela fase inicial quando o casal está pensando/tentando engravidar até o tão esperado momento que é o parto e também o pós-parto, abordando assuntos também como amamentação e cuidados com o recém nascido. É também composto de títulos que esclarecem muito as dúvidas dos futuros papais que as vezes por vergonha e/ou receio se calam, por assuntos como o sexo durante a gravidez. Se as dúvidas forem relacionadas a dieta adequada, desenvolvimento fetal, e coisas do gênero, ai estão as principais respostas.  São temas desde aspectos físicos até emocionais, que merecem bastante atenção e cuidados. O livro é feito também em uma forma de perguntas e respostas, orientando da melhor maneira com muito zelo e dedicação por parte dos autores que são Arlene Eisenberg, Heidi Murkoff e Sandee Hathaway. É o  livro sobre gravidez mais vendido nos EUA.

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Capa do livro, divulgação


A obra ganhou adaptação para o cinema, o filme que tem o mesmo título, baseado nos livros de autoajuda de Heidi Murkoff, "O que esperar quando você está esperando", foi lançado em agosto de 2012. Aqui você acompanha o trailer oficial: 



Confesso que ainda não vi esse filme, apesar de ser bem antigo... então não posso expressar minha opinião sobre algo que ainda não conheço, mas pode ser debate de uma próxima matéria, que tal? Vem assistir comigo.

Foto: divulgação- Filme "O que esperar quando você está esperando".



Mas afinal, o que esperar quando você não está esperando por nada? Parece meio confuso, mas é isso que a vida gosta de fazer as vezes, confundir. E como diz o famoso ditado popular “é uma caixinha de surpresas”. Essa matéria não foi criada no intuito de indicar algum livro ou filme, embora tenha tomado esse rumo de início, mas sim para descrever à vocês um pouco da minha experiencia nesse momento tão especial e único em minha vida.


Tudo começou em uma sexta-feira chuvosa, quer dizer tudo havia começado mesmo há uns dois anos atrás, quando avistei um rapaz de fisionomia simpática carregando um sorriso meigo (parecia meio tristonho mas estava disposto à esquecer o que houve, por isso soava um sorriso meio tímido e sem jeito), olhos verdes de fortes expressões e personalidade, estatura alta e magra, cabelos lisos e louros meio acinzentados que pareciam cheirar muito bem e serem suaves ao toque, eram tão sedosos que sentia realmente vontade de toca-los. Além de tudo estava muito bem vestido, já logo suspeitei que era mais um metrossexual (depois de um tempo tive certeza disso). Mas mesmo com tantas qualidades, ele me olhou primeiro. Foi ali em um terminal de ônibus numa tarde qualquer de mais um dia da semana cansativo, que nossos olhares se encontraram. A partir desse dia muita coisa aconteceu, mas essa é uma outra história, posso contar futuramente. O que realmente começou nessa sexta-feira sem graça foi mesmo uma leve suspeita por detrás de uma brincadeira costumeira.

Fim de noite, depois da aula, eu tinha a companhia desse rapaz que descrevi, estávamos em um namoro já há um bom tempo. Sentados em um barzinho perto da faculdade tomamos umas cervejas, comemos uma porção de aperitivos nada saudáveis e conversávamos de tudo um pouco. Foi quando comentei que estava com meus seios doloridos, isso nunca havia acontecido antes, eu não fazia ideia do que poderia ser. Então aquele loirinho com carinha de anjo meigo não perdia uma chance para fazer piadas, e logo soltou: “Paixão, seus seios estão maiores, será que você está grávida? ”. Nossa que piada mais sem jeito, não consigo parar de te achar um idiota, claro que não estou! Mas dizia isso dando muita risada, não porque fora tão engraçada assim, mas já movida pelo efeito do álcool. Enfim, fomos para casa naquela alegria contagiante e dando risada de tudo.

Pouco depois me via pensando nessa estranha possibilidade, eu tomava anticoncepcionais e usávamos preservativo. Esses fatores diminuíam as chances não é mesmo? Mas também não tornavam o fato algo impossível. Aquele “será que estou mesmo grávida? ”, não saia da minha cabeça. Eu vi muitas amigas minha virarem mãe, mas a gente nunca acha que vai acontecer conosco. Foi então que o dia da minha menstruação chegou. Passou. E nada. Agora sim posso começar realmente a me preocupar e levar essa dúvida mais a sério.

Diante de tanto questionamento e pensamentos que não tinha coragem de compartilhar com ninguém, decidi tomar a atitude mais prática que poderia: fazer um teste de gravidez. Mesmo depois de ver aqueles dois pontinhos vermelhos naquele teste de farmácia ainda não conseguia acreditar que aquilo realmente estivesse acontecendo, fiz então o exame de sangue que mais uma vez me comprovou: você vai ser mamãe. E agora, o que faço, para onde vou, como será daqui para frente? Eram dúvidas infinitas, carregadas de muita medo e insegurança da nova realidade que me cercava, justamente por ter noção de tamanha responsabilidade que teria que tomar a partir de agora. O maior desafio não me parece o de acordar pela madrugada com aquele chorinho de cólica de um recém-nascido, com isso acredito que dê para lidar, mas a missão de educar uma outra vida e orientar para que ela cresça e viva com responsabilidade e juízo seguindo o que julgamos ser as condutas corretas, dentre outras coisas, isso sim me assustava e ainda assusta, mas talvez um pouco menos. Aquela sensação de querer dar o melhor para aquele pequeno ser que por um bom tempo dependerá de você, isso pode causar muita insegurança.

A mulher é agraciada com o dom de gerar vida em seu ventre e sustenta-lo em amor por todo esse período e muito depois dele, assim enquanto houver ar em seus pulmões. E essa se não for a maior está entre as mais importantes missões de uma mulher aqui na terra. Depois de ver os resultados dos exames junto ao meu noivo, estávamos certos de que seriamos os novos papais do pedaço, mas a ficha parecia ainda não ter caído. Foi um misto de sensações e sentimentos, mas estávamos juntos, mais unidos do que antes. Quando um fraquejava, o outro dava palavras de conforto e positividade. Com os olhos lacrimejando, nos abraçamos. Não foi uma gravidez planejada. Não era como esperávamos e nem no momento que julgávamos certo. Não nos sentíamos preparados psicologicamente e com certeza financeiramente também não, o pais inteiro está em crise afinal de contas. Mas depois que o choque passou e a ficha começou a cair, ficamos tão felizes. Começamos a pensar qual nome poderíamos dar, será que é um menino? Ou menina? Ficamos ansiosos para descobrir. Passamos horas imaginando como essa criança seria, “eu quero que tenha seus olhos”, “eu espero que puxe seu sorriso”(...) E esse assunto até hoje vem à tona. Não vemos a hora de conhecer esse pequeno ser que nos uniu ainda mais e veio em prova de nosso mútuo amor, um verdadeiro presente de Deus.

Atualmente estou no meu 6° mês da gestação, por isso não conseguiria terminar esse texto hoje, porque em cada avanço semanal da gravidez acontecem novas descobertas, sensações, sintomas... uma coisa que prevaleceu até hoje desde o momento em que descobri e comecei meu pré-natal foi o prazer de me sentir linda. Os quilos que ganhei a mais não me influenciaram negativamente, sinto meus cabelos e unhas mais fortes e saudáveis, sinto-me muito bem comigo mesma e com as pessoas à minha volta. O começo da gravidez, até o terceiro mês eu diria, foi marcado por muitos enjoos, nada parava no estomago, sentia também muita tontura e mal-estar. Mas após esse período, me sinto cada dia melhor.

O dia em que me senti mais próxima de minha bebê, foi quando senti ela mexer pela primeira vez. Foi fantástico! No começo você se pergunta se realmente são os movimentos fetais ou qualquer outra coisa normal em seu estomago, mas prestando bastante atenção na vibração, no impacto dos movimentos, não tem como errar. No começo era algo bem fraquinho, agora parece que está tendo uma festa lá dentro.

Dia de ultrassom, é como se fosse um encontro marcado. Meu noivo e eu nos arrumamos juntos e vamos empolgados ver mais uma vez nosso bebê, ouvir seu coraçãozinho... é tão bom ter notícias suas. Em meios ás observações do médico que ouvimos atentamente somos surpreendidos com o que ele nos afirma: é uma menina! Olho para o lado onde meu noivo está sentado e digo baixinho: “uma menina...” ele repete “uma menina...” O médico nos parabeniza e saímos da sala sem reação. Mais uma vez nos emocionamos. Seja bem-vinda pequena Giulia.

Minha seção no studio com 8 meses de gravidez (mais fotos disponíveis em outra matéria)





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