quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Enem: Chutar ou Deixar em Branco as Questões Duvidosas?


Certamente essa é uma dúvida muito frequente entre os candidatos que prestarão o Enem. Afinal, em diversos canais da mídia, como televisão e internet, é ressaltado que o exame possui uma metodologia de correção que identifica se o participante acertou determinada questão por conhecimento ou no “chute”.
Antes de responder a dúvida do artigo, vamos à alguns esclarecimentos.
  1. De fato, é verdade que a correção do Enem têm um critério de avaliação que tenta detectar os sortudos! Esse método é conhecido como Teoria de Resposta ao Item (TRI), que tenta predizer, através de funções e modelos matemáticos, a probabilidade do candidato responder acertadamente a determinada questão.
  2. O entendimento da TRI é bastante complexo. Entretanto, podemos dizer que seu modelo logístico tem três parâmetros que, além de discriminar o grau de dificuldade das questões e padrão de respostas do candidato, também faz uso de um indicador para controlar o acerto casual. E é justamente este que a torna diferente da Teoria Clássica dos Testes (TCT).
Detalhamentos à parte, podemos então concluir que o Enem, por utilizar a TRI, acaba “percebendo” quando algum candidato acertou alguma questão no chute, fazendo com que tenha uma pontuação menor se comparada a de outros estudantes que responderam corretamente pelo seu conhecimento este mesmo item. Desta maneira, dois concorrentes com o mesmo número de acertos provavelmente terão notas diferentes, o que causa certa estranheza. Vale ressaltar que, mesmo com essa característica, a eficiência da TRI já foi demonstrada em diversos exames ao redor do mundo.
Esclarecimentos feitos, podemos agora responder a pergunta que gerou este artigo:
Caso não saiba responder a questão, devo deixá-la em branco?
A resposta é…NÃO!
A TRI, como dissemos anteriormente, irá atribuir uma nota menor caso “desconfie” de chute. Isso não quer dizer que ela irá RETIRAR nota do participante. Assim sendo, se não souber responder, chute! Afinal, melhor ganhar uns pontinhos do que não ganhar nada.
Em outras palavras, ao entregar seu cartão de respostas no final da prova, TODAS as questões deverão estar com suas respostas preenchidas, sejam elas frutos das suas resoluções e conhecimentos ou de puros chutes.

Por se tratar de um exame federal, especialmente num país de grandes dimensões como o Brasil, o Enem deve ser uma prova inclusiva, que permita a participação de qualquer estudante que estiver concluindo o ensino médio, independente das condições especiais e particularidades dos candidatos.
Para isso, no momento da inscrição, concorrentes com qualquer tipo de necessidade diferenciada tiveram a opção de solicitar atendimento especial ou especializado no exame nacional. Isso inclui desde deficiências físicas ou mentais (como autismo, baixa visão, cegueira) até pessoas que não poderão fazer as provas com os outros candidatos, caso daqueles que guardam o sábado por motivos religiosos (sabatistas) ou mulheres lactantes.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), nesta edição de 2015 do Enem foram feitas61.216 inscrições que solicitaram esse atendimento especial, com destaque para 20.917 pessoas com deficiência física e 10.940 pessoas com baixa visão. Ainda conforme a pasta, houveram 91.972 pedidos para realização da prova isoladamente, entre mulheres lactantes e sabatistas.
É importante reforçar a necessidade de chegar com certa antecedência no local de prova, para poder encontrar a pessoa responsável diretamente pelo atendimento especial solicitado. A abertura dos portões ocorrerá às 12h e o fechamento às 13h, de acordo com o horário de Brasília. Você pode consultar o horário do seu estado, já considerando fusos e horário de verão, neste artigo.
Vale ressaltar também que no Cartão de Confirmação de Inscrição do Enem deve constar o atendimento especial ou especializado requerido pelo candidato. Caso esta informação não esteja presente no documento, o participante deverá entrar em contato imediatamente com a central de atendimento do MEC para comunicar o erro. O telefone é 0800 616161 e a ligação é gratuita.

Posted: 21 Oct 2015 06:13 AM PDT
Praticamente às vésperas do Enem 2015, medidas para fortalecer e garantir a segurança do exame vêm sendo tomadas pelo governo. Como teremos mais de 30 mil policiais estaduais e federais trabalhando nos 26 estados e no Distrito Federal, o Ministério da Justiça realizou na semana passada uma capacitação dos coordenadores de segurança pública que irão operar o monitoramento a distância de todas essas pessoas.
O Curso de Gestão de Ações Integradas foi ministrado na cidade de Brasília em dois dias, começando na terça-feira (13) e encerrando na sexta-feira (16). Participaram 50 integrantes da Polícia Militar, Civil, Rodoviária e da Força Nacional, os quais atuam como gestores nos Centros Integrados de Comando e Controle (CICCs) ou Centros de Operações em todas as capitais.
A finalidade do evento foi padronizar o serviço destes prestadores garantindo o trabalho conjunto alinhado em todos os estados, conforme esclareceu Regina Miki, secretária nacional de Segurança Pública:
Padronizamos no Curso os procedimentos de uso e gestão dos Centros, bem como o alinhamento técnico da coordenação de planejamento e de execução operacional integrada para o Enem e para a segurança pública em geral. Afinal de contas, esses profissionais continuarão servindo à população após o Exame, seja no serviço diário ou em operações integradas interestaduais e nacionais.
A responsabilidade da organização do evento ficou dividida entre o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsáveis pelo Enem, juntamente com a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge/MJ).

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