A casa de cinema de Porto Alegre inspirado pela cômica peça teatral do dramaturgo inglês Ben Jonson “The staple of news”, que foi escrita em 1965, no dia 07 de agosto de 2014 dirigido por Jorge Furtado, teve um novo documentário lançado “Mercado de notícias”, em sua primeira tradução para o português. O documentário ganhou prêmios nomeáveis. Foi reconhecida no exterior primeiro, só depois que ganhou méritos e reconhecimento nacionalmente, típico do nosso país, não reconhecer o que aqui dentro é produzido, não generalizando mas vemos muitos casos semelhantes em diversos aspectos. Felizmente, apesar disso, o documentário conseguiu a propagação e visibilidade que merecia.
Foto divulgação |
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No início nos é explicado a origem do documentário e curiosidades sobre a peça teatral. Conforme vamos vendo as cenas em forma de teatro, nos é também apresentado assuntos pertinentes ao tema, sugerindo debates e reflexões sobre a profissão. É pautado, dentre as outras coisas, o que faz um jornalista ser jornalista.
Em um dado momento vemos a criação das primeiras agências de notícias, onde vendia-as conforme sua conveniência. Quanto mais “inédita” a notícia, mais caro seria, por se tratar de um interesse maior aos leitores. As pessoas iam ás agências em busca de comprar as notícias apenas que lhes interessavam. Também nos é mostrado um pouco sobre os primeiros jornais que teriam sido feitos na Inglaterra, demoravam bastante para chegar.
Repórteres: “homens que vão ás ruas em busca de mercadoria”.
“Quero dez centavos de notícia...” leitura irônica da informação ter se tornado mercadoria. A informação como mercadoria perde seu valor essencial.
Também aprendemos as diversas vertentes de divisões que existem no jornalismo.
As fontes que utilizamos em nossas matérias, como jornalistas, devemos nos atentar a elas. Além do óbvio de ser confiável e coisas do tipo, devemos ter a “malícia” de perceber quando a fonte está dizendo coisas para seu próprio interesse, seja pessoal ou conveniência coletiva, prejudicar alguém, dentre outras coisas do gênero. O jornalista tem o dever de saber filtrar tudo isso e procurar sempre estar o mais próximo possível da verdade.
Entre um debate e outro, chega-se também a questão da posição do jornal, ou seja, suas ideologias. Existem e são expressas no conteúdo do veículo, não é segredo para ninguém, é fácil perceber. Mas isso acontece muito em nosso país, onde as preferências políticas e ideológicas são publicadas conforme convenha. A “verdade” uma vez que prejudicial ou algo do tipo, facilmente e numerosamente não é nem levada em conta. Em países como a Inglaterra não é dessa forma. O ato de estar neutro e ir em busca do mais próximo possível da verdade, não é sempre que acontece.
Imprensa é poder. Tem o poder até mesmo de influenciar e formar opiniões.
O jornalismo no Brasil é feito por empresas capitalistas e interesseiras. Os jornais são editados para publicar publicidades. Terrível realidade que presenciamos. Assim perde-se a essência de valores primordiais. Até mesmo as qualidades dos jornais vêm caindo, pois estão em busca de gerar cada vez mais conteúdo em um tempo cada vez mais curto, em busca de retornos. O que antes era feito por equipes numerosas, está sendo depositado para uma pessoa se responsabilizar. Você é o pauteiro, o repórter, o editor, o diagramador, bate uma “fotinho” e publica a matéria. Vemos erros gritantes por conta disso. O dinheiro passou a ser o valor principal (ou já era?).
Também aprendemos as diversas vertentes de divisões que existem no jornalismo.
As fontes que utilizamos em nossas matérias, como jornalistas, devemos nos atentar a elas. Além do óbvio de ser confiável e coisas do tipo, devemos ter a “malícia” de perceber quando a fonte está dizendo coisas para seu próprio interesse, seja pessoal ou conveniência coletiva, prejudicar alguém, dentre outras coisas do gênero. O jornalista tem o dever de saber filtrar tudo isso e procurar sempre estar o mais próximo possível da verdade.
Entre um debate e outro, chega-se também a questão da posição do jornal, ou seja, suas ideologias. Existem e são expressas no conteúdo do veículo, não é segredo para ninguém, é fácil perceber. Mas isso acontece muito em nosso país, onde as preferências políticas e ideológicas são publicadas conforme convenha. A “verdade” uma vez que prejudicial ou algo do tipo, facilmente e numerosamente não é nem levada em conta. Em países como a Inglaterra não é dessa forma. O ato de estar neutro e ir em busca do mais próximo possível da verdade, não é sempre que acontece.
Imprensa é poder. Tem o poder até mesmo de influenciar e formar opiniões.
O jornalismo no Brasil é feito por empresas capitalistas e interesseiras. Os jornais são editados para publicar publicidades. Terrível realidade que presenciamos. Assim perde-se a essência de valores primordiais. Até mesmo as qualidades dos jornais vêm caindo, pois estão em busca de gerar cada vez mais conteúdo em um tempo cada vez mais curto, em busca de retornos. O que antes era feito por equipes numerosas, está sendo depositado para uma pessoa se responsabilizar. Você é o pauteiro, o repórter, o editor, o diagramador, bate uma “fotinho” e publica a matéria. Vemos erros gritantes por conta disso. O dinheiro passou a ser o valor principal (ou já era?).
Confira o trailer oficial do documentário:
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