domingo, 20 de setembro de 2015

Onda Spotify {Na Vitrola}


Para os apaixonados por musica, novos apps, como Spotify, é de se encantar. Ouça suas músicas favoritas, confira os novos lançamentos ou toque as músicas que fazem você viajar no tempo. 

Quando comecei a ouvir falar sobre o Spotify pensei, grande coisa… Já utilizei os apps do Rdio, do Deezer e de outros que nem existem mais e sempre acabava desistindo deles justamente porque não dava conta de ouvir nada além daqueles artistas favoritos mesmo. Mas de tanto ouvir amigos falando sobre ele e me indicando, resolvi experimentar. E simplesmente amei!

O fato é que desde então eu só faço pesquisar playlists de acordo com o clima, com o humor, com a tarefa do dia e simplesmente todas me agradam, me viciam, me fazem aproveitar o melhor dos momentos em que estou escutando-as! O queridinho me conquistou também!

Com uma plataforma muito moderna, você pode se logar com seu facebook ou e-mail, compartilhando com seus amigos o que tem ouvido e acompanhando oque eles ouvem também. particularmente acho bem bacana. 

Além das playlists que o próprio app jã tem, podemos criar as nossas próprias e ouvi-las de acordo com o clima.

Aqui trago a vocês um pouco do que costumo ouvir...
  • Café da manhã na cama- Quando acabo de acordar, para relaxar costumo ouvir essa playlist, que é recheada de músicas tranquilas que me proporcionam calma e bem estar. Super recomendo que vocês conheçam. Ela é integrada por músicas de diversos gêneros musicais, atendendo a diversidade de gostos musicas. Eu gosto *-*

  • TPM - Isso mesmo, tem uma lista para aquele estado delicado das mulheres. Cada mulher reage de um jeito nesse período, mas a playlist foi pensada para nos proporcionar alegria e bons momentos nessa delicada fase.Auto-estima mulherada, auto-estima <3
  • Decades of rock- 80s - Minha paixão: Rock and Roll... Deixo esse link apenas como referencia, porque na verdade existem muitas outras com rocks de diversas décadas. Claro que não são todas as músicas de uma playlist que você vai gostar, exceto se ela foi feita por você mesmo. Mas essa é uma das que costumo ouvir bastante.
     
  • Jantar á dois - Musicas fofas para ouvir com sua paixão. O clima perfeito para seu jantar romântico.
  • Rock classics - O próprio nome já diz, os clássicos do nosso querido rock and roll, épicos.
  • Jhon Mayer - Musicas desse cantor maravilhoso, para se apaixonar. 

E por ai vai, curto muito o app e se você ainda não tem recomendo que instale. Você pode utilizar do serviço gratuito ou do premium, vale a pena conhecer e apreciar suas musicas :d

Me siga e veja o que mais tenho ouvido :)

https://open.spotify.com/user/12179489693


Agora me contem o que vocês andam ouvindo… Estou vidrada nas playlists, aceitando todas as dicas...

Aproveitem!!!

Filme Superpai, uma resenha



O cinema nacional, esta em busca de alcançar seu espaço, e a equipe de Superpai procurou cavar esse espaço no disputado mercado das comédias, com o controverso universo do “politicamente incorreto”. Um curioso fato sobre esse filme é que o roteiro foi baseado em um script inglês não filmado, e os produtores perceberam que renderia uma grande comédia brasileira.

A história permeia em volta de um adolescente tardio, que reluta em sucumbir à vida adulta, trata-se de Diogo (Danton Mello). Na trama, Diogo é um pai de família desempregado, pouco atencioso e que não se importa em dar um bom exemplo ao filho Luca, de seis anos. Casado com Mariana (Monica Iozzi), ela ama o marido, mas já não suporta mais suas atitudes infantis, ele parece não ter criado juízo. Tudo começa quando após 20 anos de sua formatura vê a chance de recuperar sua popularidade e ficar com sua paixão da época, em uma grande festa que a turma da escola faz para se reencontrarem. Mas para que isso aconteça, vai lhe custar muito caro. No grande dia da festa a sogra dele se acidenta, tirando assim a sua esposa de casa, Diogo terá que cuidar do filho pequeno. Não querendo perder a festa ele bola com seus amigos de deixar o menino em uma creche noturna. Até então tudo parece estar dando certo, sua esposa não precisaria saber de nada. Mas acontece que na hora de pegar seu filho de volta Diogo pega a criança errada, por engano agora ele está com um menino coreano. Começa então uma grande aventura em busca de recuperar o filho de Diogo e devolver a criança de alguém. A noite é longa e promete tirar muitas risadas, ao lado dos amigos dele, César (Antonio Tabet), Nando (Thogun Teixeira) e Júlia (Dani Calabresa). Basicamente no desenrolar da trama, vemos os desafios para Diogo em deixar de ser um adolescente crescido e aprender com seus erros a ser um adulto, marido e pai.

O filme realmente me surpreendeu, além de ser coberto de aventuras engraçadas temos a quebra de estereótipos contra homossexuais, isso porque a figura de Nando, negro e homossexual, é também a de único amigo bem sucedido e consciente. É um alívio ver uma comédia nacional que desarma o estereótipo do gay caricato. Essa nova geração de filmes nacionais obterá muito êxito se continuar propagando a quebra do preconceito. O que acabou decepcionando foi o fato de perceber que ao final, mesmo depois de tudo ter acontecido, os personagens não evoluíram, como se aquela lição não fosse suficiente.

Você possivelmente só viu criticas e lados negativos do filme, mas estou aqui para dizer que, se você não assistiu, assista e tire suas próprias conclusões. Sabemos a mania que os próprios brasileiros tem de criticar filmes nacionais. Deixe nos comentários sua opinião também.

Confira o trailer


Escondendo Edith: uma história real

Do bloco de indicações hoje trarei para vocês um dos meus livros favoritos, "Escondendo Edith" uma história baseada em fatos reais, escrito por Kathy Kacer. 
"Há muitas histórias sobre as crianças do Holocausto, mas poucas são tão eficientes ao retratar a dor e o estresse psicológico pelo qual elas passaram quanto Escondendo Edith." The Toronto Star.
Em 1993, o Partido Nazista, liderado por Adolf Hitler,  subiu ao poder na Alemanha. Hitler era um ditador brutal, que acreditava que o povo alemão pertencia a uma raça superior. Seu objetivo era eliminar aqueles que ele considerava "inferiores", especialmente os judeus. Planejava conquistar a Europa era, a partir daí, o mundo inteiro. Ele então começou a colocar seu plano em prática invadindo Viena, capital da Austrália, no dia 12 de março de 1939. Em setembro do mesmo ano, invadiu a Polônia, e a Segunda Guerra Mundial começou. Guerra tal que acabou somente em 1945, estima - se que mais de seis milhões de judeus tenham morrido ou sido mortos pelo exército nazista.


O livro em questão,  conta o drama vivido por Edith Schwalb, uma garotinha judia de apenas seis anos e sua família. Tudo começa quando Hitler invade a Austrália, de repente se vêem obrigados a deixar uma vida confortável em Viena para entrar em uma rotina de fugas e incertezas. Edith e sua família se mudam para a Bélgica, depois fogem da perseguição e vão para a França, onde pareciam estar mais seguros. Mas infelizmente lá o pai de Edith é preso pelos nazistas e enviado para um campo de concentração. Já quase sem dinheiro e sozinha naquela difícil situação que se criava, a mãe de Edith resolve enviar seus filhos caçulas - Edith e Gaston - para um abrigo na cidadezinha de Moissac que acolhe crianças judias secretamente.  E o livro assim descreve os desafios enfrentados por essa família, nele contém fotos inéditas da época do ocorrido, inclusive de documentos, como por exemplo a falsa identidade que Edith teve que ter, se passando por uma outra pessoa durante um período e vivendo com outra família, dentre outras coisas. 

Particularmente, achei muito tocante essa história, sabemos que existem muitas outras, mas essa me tocou de um modo especial. Me interesso bastante por esse período histórico e pretendo trazer mais indicações relacionadas. Vale muito a pena dedicar um pouquinho do seu tempo para fazer essa viajem  e sentir bem de perto o que aquela família sentiu. A autora soube muito bem descrever os ocorridos e te fazer sentir como se tivesse feito parte daquele momento, como se conhecesse aquela família e lamentasse tudo o que estava acontecendo, torcendo assim para que tudo termine bem e eles continuem juntos como a família feliz que eram. Espero que gostem tanto quanto eu, boa leitura!

Sobre a autora:

Kathy Kacer, é mestra em Psicologia. Nasceu em Toronto, Canadá, onde ainda vive com o marido e os filhos. Seus pais, sobreviventes do Holocausto, e suas histórias de coragem serviram de inspiração para muitos dos livros da autora. O primeiro escrito em 1999, "The Secret of Gabi's Dresser", baseado na vida de sua mãe, ganhou vários prêmios e foi adaptado ao teatro. A partir daí, escreveu diversos livros premiados sobre o Holocausto. Kathy viaja pelo mundo divulgando seu trabalho, conversando com crianças em escolas e bibliotecas, para ensinar - lhes o significado do Holocausto. Também faz palestras em universidades.  


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Conheça as melhores livrarias de SP




O motivo da matéria? minha paixão por livros. Acredito que meus leitores também gostem, ou pelo menos espero.  Há tantas opções de livrarias que é difícil traçarmos um panorama das melhores, mas algumas inevitavelmente ocupam lugar cativo no coração dos paulistanos. Além do óbvio que elas possam proporcionar, são boas opções de lugares para ir passear com a família e amigos. Confira:

LIVRARIA CULTURA- CONJUNTO NACIONAL 


Ponto turístico e cultural de São Paulo, a Livraria Cultura localizada no Conjunto Nacional em plena avenida Paulista, tem um acervo referencial. Possuí cerca de 2 milhões de títulos, incluindo vinis, filmes, CDs, livros e revistas. A livraria tem filiais espalhadas pelo país, está na região da Paulista desde o fim da década de 60, tem história conosco já. Se destaca por ser suuuuper grande, já nomeada entre as maiores do Brasil, é linda sua arquitetura e muito bem elaborada, tem ótima organização dos títulos além de um bom atendimento, que é um grande diferencial. Tem também uma categoria games maravilhosamente forte, dialogando com a tendência geek atual, dedicada ao público nerd <3 (...) O Teatro Eva Herz (com capacidade para até 200 pessoas sentadas). Tem também um espaço infantil muito fofo e aconchegante para a criançada, um café e uma galeria cultural integram o ambiente no Conjunto Nacional. Ou seja, tudo para agradar diversos tipos de pessoas, de diversos interesses.



Foto: Divulgação- Espaço crianças

Foto: Divulgação- Vista de cima
Foto: Divulgação- Estantes
Foto: Divulgação- Espaço Geek nerd


Foto: Divulgação- Café

Serviços da livraria CULTURA

Site: http://www.livrariacultura.com.br/ - Telefone: +55 (11) 3170-4033

Endereço: Avenida Paulista, 2.073 – Bela Vista
Metrô: O endereço está próximo à estação Consolação, Linha 2, Verde

Funcionamento: Segunda a Sábado – Das 9h às 22h
                                  Domingos e Feriados – Das 12h às 20h

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LIVRARIA CORTEZ


A origem da Livraria Cortez remonta a década de 60, inicialmente com a montagem de uma pequena livraria nas dependências da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). O momento político da época foi bastante favorável ao crescimento e desenvolvimento da Livraria Cortez, atendendo a demanda sempre crescente por parte de professores, pesquisadores e estudantes daquela universidade. Livraria mais completa do bairro de Perdizes, uma referência para toda a Capital Paulista. Multicultural e abrigando eventos literários como lançamentos de livros e contação de histórias, a Livraria Cortez é especializada em Ciências Humanas e Sociais. O bacana 'e que nitidamente nota-se as iniciativas da livraria quanto ao incentivo da leitura. 

A literatura de cordel também é destaque na programação cultural da Cortez. O tradicional evento Cordel na Cortez acontece todo ano, com o objetivo de promover e dar maior visibilidade a essa vertente.

Não deixe de tomar o cafezinho expresso grátis :)

Foto divulgação: Entrada da livraria Cortez

Foto divulgação: Espaço das crianças

Foto divulgação: Estantes

Foto divulgação: Colaboradores

Serviços da livraria CORTEZ

Site: http://www.livrariacortez.com.br / Telefone:  (11) 3873-7111

Endereço: Rua Bartira, 317 - Perdizes (ao lado da PUC-SP)

Funcionamento:  Segunda a sexta- das 9 às 21h; 
               Sábado- das 9h às 18h.
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LIVRARIA DA VILA

Situada num dos endereços mais badalados de sampa, Vila Madalena, a Livraria da Vila faz parte do cartão postal da cidade. Popular pelos eventos culturais e decoração que mistura nuances rústicas e chiques. A livraria tem 30 anos de historia e promete te cativar. Especializada em livros e DVD's, esta sempre muito bem dotada de atualidades que vão te impressionar.


Foto divulgação: Entrada da livraria
Foto divulgação: Estantes


                                                           Serviços da livraria VILA

                        Site: http://www.livrariadavila.com.br / Telefone: (11) 3814-5811
                     
                       Endereço: Rua Fradique Coutinho, 915- Vila Madalena
                       Metro- Vila Madalena

                      Funcionamento: Segunda a sexta- das 9h às 22h;
                                                 Sábado- das 10h às 20h; Domingo, das 11h às 20h.
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Bom galera, então é isso... Vale ressaltar que existem muitas outras livrarias e muito boas também, como por exemplo a Saraiva que foi a primeira livraria que tive contato quando comecei a encontrar o verdadeiro prazer da leitura, em outra oportunidade falo sobre essa livraria. Vale a pena conhecer e investir nesse bem precioso que é a leitura. Espero que gostem da visita de cada uma delas. Deixe nos comentários como foi e nos indique a sua favorita.

Boa leitura! ;)


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O cemitério dos livros esquecidos {uma crônica}

 Lá está, aquele prédio antigo, aquele velho amigo que me acolheu nas horas de precisão, ou mesmo quando eu não precisava, lá eu ia por prazer. Lá o silêncio reinava, mas só até o meio dia. Porque era nessa hora que todos os corredores ficavam cheios, ocupados pela molecada que saia da escola. Se ouvia: Shhhh! para todos os lados. O ar era coberto pela inocência, a alegria contagiante que só uma criança é capaz de propagar tão facilmente. Os adultos se incomodavam, mas logo cochichavam o quão bonitinho aquele outro garotinho, debruçado na almofada, lendo um conto de fada. Aquela criançada trazia alegria, mas e agora, cadê eles?

 Depois de muitos anos aqui estou de volta, mas parece que estou em outro lugar. Independente do horário, o silêncio reina. Eu gosto do silêncio, mas também gostava de ver esse lugar cheio. Lembro-me que nessa mesma época em um pequeno espaço tinha duas mesinhas, cada uma com uma caixa preta, era o tal do computador. Ninguém ali ligava. Será essa a caixa, em novos formatos, que afastou a garotada daqui? Acho que sim. Mas será que se esqueceram do fascínio insubstituível que esse lugar trás? Acho que sim.

 Enquanto isso, vago em meio as prateleiras, cheiros se misturam, a maioria era de livro velho e poeira. Cada um com a sua história, não somente aquela escrita pelo autor, mas também aquela história que ele adquiriu ao passar de mão em mão. Cada um que pegou aqueles livros ganhou um pouco deles para si e ao devolve-los deixou neles também um pouco de si. Tantos sonhos e desejos envolvidos, compartilhados em pequenos pedaços de papel. Sinto-me mais pequena ainda em meio a grandiosidade simbólica que cada um daqueles livros possuí naquelas páginas.

 Uma vida inteira não seria suficiente para ler todos eles, ou simplesmente saber o que cada um esconde em suas trajetórias. Os livros são misteriosos, não acha? Mas essa nova geração, por sua maioria, parece não se importar tanto assim em desvenda-los. Espero estar enganada, mas o esquecimento desses livros me dói a alma. A cena de uma biblioteca pública, ao lado de uma escola pública, em uma avenida movimentada, vazia e esquecida, me dói. Perdeu-se com o passar dos anos o valor que esse paraíso tem. Não, não pode perder mais. Queremos ver nossas crianças empenhadas nas aventuras que os livros podem nos proporcionar. A leitura não só por obrigação, mas por prazer. A algazarra pelos corredores, porque ali também é lugar de diversão. Para que a biblioteca não seja apenas o cemitério dos livros que foram esquecidos.

Porque existem muitos cemitérios, de muitos livros esquecidos. 


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